Um aspecto importante da utilização do Excel é a compreensão de como são tratadas as referências das células. Assim, vamos pensar que temos o cursor na célula C1 e que escrevemos a fórmula =A1+B1. Imediatamente o que imaginamos é que o Excel vai somar o valor existente na célula A1 com o valor da célula B1. No entanto, o Excel não “vê” a fórmula dessa forma. Para ele, dado que a fórmula foi escrita na célula C1, ele vai obter o valor da célula que se situa duas células à esquerda da C1 e vai somar esse valor ao valor que se situa uma célula à esquerda de C1.
Se copiarmos a fórmula para a célula D1 (=B1+C1), vamos dar pela alteração já que veremos a soma do valor da célula B1 com o valor da célula C1. Mas, para o Excel a visão é a mesma da situação anterior. Ele irá somar o valor da célula que se situa duas células à esquerda da D1 e vai somar esse valor ao valor que se situa uma célula à esquerda de D1.
Por defeito, o Excel considera cada referência a uma célula, como uma referência relativa, não tendo em atenção as coordenadas das linhas e das colunas. Sempre que utilizamos uma fórmula, o Excel vai considerar as células utilizadas em termos relativos à célula onde inserimos a fórmula.
Este comportamento é muito útil quando pretendemos copiar uma fórmula para um conjunto alargado de células, em que o Excel ajusta automaticamente as fórmulas. No entanto, devemos ter em atenção que se, em vez de copiar/colar, fizermos cortar/colar, o Excel, neste último caso, já não ajustará a fórmula.